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Floripes de Miguel Gonçalves Mendes

Floripes

A moura encantada que dá nome á película e que segundo a lenda vagueia á noite por para seduzir os homens em busca daquele que será capaz de quebrar o seu encantamento. Floripes pede que o homem atravesse o mar com uma vela acesa na mão. Se a vela se apagar é a morte para ele.
via [cine31]

A Lenda da Floripes. via [APOS]

Fomos ontem ao SBC ver o filme Floripes de Miguel Gonçalves Mendes, não tivemos oportunidade de o ver a quando da sua estreia em Abril passado aqui em .
Valeu a pena.
Pois temas como religião, medo e superstição são sempre ingredientes óptimos para um bom filme.

Durante este ano de 2008 os Olhanenses estão em festa pois estão a comemorar os 200 anos da fundação do concelho de , fruto da revolta Olhanense contra as tropas napoleónicas.

50º Aniversário do CineClube de Faro

cc_faro.pngNo próximo dia 6 cumpre-se uma data mítica e rara no panorama cineclubista português e mundial: a celebração de 50 anos de actividade ininterrupta de uma associação cultural sem fins lucrativos consagrada à promoção do .

Foi em 6 de Abril do longínquo ano de 1956 que um punhado de jovens farenses conseguiu levar a bom porto os seus esforços inicados em 1955, os de criar na capital algarvia um cineclube, à luz do que acontecia naquela época um pouco por todo o país. Nomes como João Vargas ou Duarte Infante, entre muitos outros, com a colaboração e beneplácito de Joaquim Magalhães e outras figuras prestigiadas da cultura farense, levaram a cabo a primeira das cerca de 2.000 sessões com que o Cineclube de tem presenteado o público algarvio até hoje. Douro Faina Fluvial, de Manoel de Oliveira, foi o primeiro filme mostrado no Cine-Teatro Santo António, numa sessão que contou com a conferência inaugural de Roberto Nobre, essa figura ímpar da cultura portuguesa e da crítica cinematográfica em particular.

A actual direcção do Cineclube de Faro tem plena consciência do esforço que tantos e tantos directores e colaboradores da nossa associação desenvolveram ao longo de 50 anos, nunca esmorecendo face às imensas dificuldades que foram enfrentando - cada época com as suas específicas, fosse a perseguição política e a censura nos tempos do fascismo, fosse as da luta política-partidária logo após o 25 de Abril, as do advento do video nos anos 80 ou as do dvd (e do SBC…) nos tempos mais recentes -, para além das habituais em qualquer associação similar, ou seja, as financeiras, votados que tantas vezes fomos à indiferença ou mesmo ao desprezo das entidades públicas locais e nacionais.

É pensando em todos eles, em todos aqueles que sacrificaram os seus tempos livres e quantas vezes as suas profissões em horas e horas de trabalho desinteressado, e em todos os sócios e não sócios, nos milhares deles, que durante 50 anos nos fizeram prova, com a sua presença, do mérito e da consideração que as nossas actividades constituiram para eles, que se iniciam estas Comemorações do 50º aniversário, que se desenrolarão até 6 de Abril de 2007, naquilo que esperamos sinceramente venha a constituir não só uma prova da vitalidade desta associação mas principalmente um conjunto de iniciativas à altura de tão grata e importante História - assim estejam atentos as entidades competentes e todos os possíveis patrocinadores privados.

EM MOVIMENTO estivemos sempre, EM MOVIMENTO queremos continuar a estar.

Agradecemos a mais ampla divulgação das nossas actividades de Abril, cujo programa se anexa, e no qual destacamos a ESTREIA do Hino do Cineclube de (seremos o primeiro cineclube português a ter um hino!) da autoria de Zé Eduardo e interpretado pela Banda Filarmónica de , e o início do amplo Ciclo de que se cumprirá de Abril de 2006 a Abril de 2007, “50 anos, 50 filmes”, que seleccionará (escolha extremamente difícil) 10 filmes por década dos exibidos pelo Cineclube de ao longo destes 50 anos de actividade.

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